terça-feira, 19 de julho de 2011

Quando o namoro vira casamento

Casar com alguém, mesmo depois de muito tempo de relacionamento, é uma grande mudança na vida de qualquer um dos dois


Você já ouviu dizer que o namoro é uma prévia de como será o casamento? Pois bem, para casar é preciso, além de amar muito, respeitar, ser companheiro e saber o momento certo de falar. As pessoas precisam aprender também que a qualidade da relação, muitas vezes, depende de pequenas atitudes e mudanças.
“Se não é suficientemente feliz agora, não oficialize o matrimônio com o seu companheiro. A química entre um casal é importante, mas o bom caráter para deixar essa chama sempre acesa é ainda mais essencial”, alerta a terapeuta Jussara Brandão.
Segundo a profissional, o casamento tem que acontecer de forma natural, sem que haja pressão. “Muitas vezes o relacionamento já está firme há um tempo e os pais, familiares ou um dos dois pressiona a união, e isso não pode acontecer”.
Durante o namoro, é preciso ser verdadeiro e mostrar sua real personalidade. “Às vezes, a pessoa quer impressionar e acaba fazendo coisas de que não gosta para parecer legal, e isso não é aconselhado, uma vez que ninguém consegue suportar outra personalidade durante muito tempo”, alerta a terapeuta.
Para ela, quando alguém tenta fingir algo, o casamento é passível de arrependimento ou até de muitas discussões e atritos. “Quando há amor, existe também o interesse em querer melhorar uma situação. Portanto, se o companheiro faz algo que desagrade, a outra pessoa falará, nem que seja sutilmente, ou deixará evidências como dica”.
Vida a dois
“Casei-me recentemente e percebi o que todos me diziam quanto às dificuldades nos primeiros dias e até meses do casamento. Você passa a reparar as manias que antes passavam despercebidas. Além disso, é preciso organizar uma rotina e se acostumar com a localização das coisas”, diz a ortodontista Milena Penterriche.
De acordo com Milena, além das coisas simples, é preciso ter sabedoria, compreensão e paciência, pois, às vezes um chega do trabalho e quer conversar, enquanto o outro prefere ficar mais quieto. Para ela, até mesmo jeitos e manias distintas devem ser adequados. “Com o passar dos dias, tudo se ajeita”, finaliza.

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